sexta-feira, 19 de abril de 2013

Robertão, o palco do CF7 2013 homenageia o maior artilheiro do futebol de CG

Homenagem ao maior artilheiro de CG: RoberTÃO de Nazareno
O campinho de futebol 7 society da comunidade rural do Campo de Aviação foi construído no chão batido graças aos esforços dos peladeiros daquela comunidade para encontrar um espaço disponível aonde pudessem se divertir jogando futebol depois da jornada diária de trabalho com a roça ou o gado. O local foi cedido pelo casal Roberto/Sonaly e a garotada resolveu homenagear com o nome de “O ROBERTÃO”.
O apoio ao nosso futebol foi mais um golaço na história de vida de Roberto de Nazareno que por mais de uma década foi o centroavante titular da seleção de Campo Grande e um dos melhores da região, sendo requisitado para jogar em Triunfo Potiguar, Janduís e Caraúbas. A trajetória futebolística de Roberto é respeitada por todos/as e suas opiniões sempre sinceras repercutem com força em favor do futebol e da nossa comunidade.
A falta de local público para a prática esportiva transformou o Campo Robertão no palco do maior campeonato de futebol 7 society amador da região oeste, o CF7. Mas não pára por aí porque quando os jogos oficiais terminam é no Robertão que os praticantes do futebol continuam tendo um local para descarregarem a adrenalina do dia-a-dia.
Campo Grande continua querendo que a prefeitura também queira UM CAMPO
Está perto de 20 anos que os desportistas perderam o único campo de futebol com dimensões oficiais, o famoso Pompeuzão, localizado na Fazenda Ariosa. Depois de muitas reivindicações a solução parecia ter chegado com duas emendas parlamentares da Deputada Federal Fátima Bezerra, uma de R$ 80 mil (2007) e outra de R$ 130 mil (2009). A primeira foi aplicada na gestão do prefeito Bebeto e a segunda continua disponível desde o início da gestão de Bibi de Nenca.
Em 2009, 2010 e 2011, o prefeito Bibi abriu os jogos de futebol society prometendo que “no ano seguinte vocês vão jogar num campo de 11”. O fato concreto é a obra pela metade e o dinheiro em caixa. Nas poucas vezes que explicou, as justificativas foram jogadas para a burocracia. Na verdade, parece falta de prioridade haja vista sob as mesmas condições foi possível aplicar a primeira verba e também foram realizadas obras de difíceis burocracias com recursos conseguidos bem depois daquele do campo de futebol, como no caso da polêmica reforma da Via Costeira.
Se Campo Grande se aproxima de 20 anos sem um campo de futebol oficial certamente a geração esportiva está condenada a, pelo menos, 30 anos de inferioridade na comparação com a região porque se leva em média uma década para adaptar e evoluir os atletas numa nova modalidade. Enquanto isso, assistimos Caraúbas concluindo seu estádio, Triunfo com um campo gramado, Upanema na 2ª. divisão do campeonato estadual, Janduís com campo adequado, Messias Targino evoluindo e Patu bem servido. Estamos na lanterna e devemos cair para a 2ª. divisão do compromisso com a prática de um esporte saudável e popular como o futebol. Imagine, um garoto campo-grandense um dia perguntando ao pai “o que é  isso?”. E ele responde “um campo do esporte mais popular do nosso país”.

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