Alex (Bom Jesus) e Damião (Trapiá): a diferença só faz bem |
O CF7
2014 é um evento esportivo democrático e includente. Nele participam
torcedores e dirigentes de equipes de 14 a mais de 50 anos. Jogam
atletas de pouco mais de 1,5m até desportistas com quase 2 m. Disputam
jogadores magrinhos até aqueles que se intitulam os "Valter gordinho" de
Campo Grande. Ao CF7 2014 vem jovens de todas as cidades vizinhas. E no
CF7 2014 participam equipes das regiões norte, sul, leste, oeste, dos
altos, do centro, e das zonas urbana e rural do nosso município.
Entre
as profissões dos atletas e dirigentes temos motaxistas, professores,
agricultores, tratoristas, vendedores de leite, comerciários, serventes
de pedreiros, pedreiros, profissionais do setor textil, ativistas
sociais, pescadores, músicos, universitários, estudantes secundaristas,
radialistas, vigilantes, conselheiros tutelares, marchantes e tantas
outras atividades profissionais diferentes que são reunidas todo fim de
semana, no campo Robertão.
O
melhor de toda esta diversidade é o chute que está sendo dado no
preconceito. Isto porque alguns jogadores com necessidades especiais
estão batendo um verdadeiro bolão. Há 2 anos, o time do Bom Jesus
estreou o goleiro Marcos que foi considerado um dos melhores da
competição mesmo vendo apenas por um olho. Em 2014, o goleiro campeão da
2a. divisão do CF7 2014, o professor Ricardo Liberato, pegou penalti na
partida decisiva, apesar da conhecida deficiência visual.
Entre
os jogadores de linha são vários os casos de superação. O zagueiro e
capitão da equipe do Trapiá, Damião, figura há 3 anos entre os
principais nomes do CF7. Ele possui uma deficiência que deixa um de seus
braços praticamente sem movimento. Neste fim de semana passado, o time
do Bom Jesus estreou Alex que nitidamente possui uma omoplata mais alta
do que a outra e foi uma das boas novidades do fim de semana com uma
marcação firme e um toque de bola refinado. E assim seguem os exemplos
provando que ruim mesmo é o preconceito.
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