quinta-feira, 10 de abril de 2014

Mais de 300 pessoas diferentes. Iguais apenas no objetivo da inclusão pelo esporte

Alex (Bom Jesus) e Damião (Trapiá): a diferença só faz bem
O CF7 2014 é um evento esportivo democrático e includente. Nele participam torcedores e dirigentes de equipes de 14 a mais de 50 anos. Jogam atletas de pouco mais de 1,5m até desportistas com quase 2 m. Disputam jogadores magrinhos até aqueles que se intitulam os "Valter gordinho" de Campo Grande. Ao CF7 2014 vem jovens de todas as cidades vizinhas. E no CF7 2014 participam equipes das regiões norte, sul, leste, oeste, dos altos, do centro, e das zonas urbana e rural do nosso município.

Entre as profissões dos atletas e dirigentes temos motaxistas, professores, agricultores, tratoristas, vendedores de leite, comerciários, serventes de pedreiros, pedreiros, profissionais do setor textil, ativistas sociais, pescadores, músicos, universitários, estudantes secundaristas, radialistas, vigilantes, conselheiros tutelares, marchantes e tantas outras atividades profissionais diferentes que são reunidas todo fim de semana, no campo Robertão.

O melhor de toda esta diversidade é o chute que está sendo dado no preconceito. Isto porque alguns jogadores com necessidades especiais estão batendo um verdadeiro bolão. Há 2 anos, o time do Bom Jesus estreou o goleiro Marcos que foi considerado um dos melhores da competição mesmo vendo apenas por um olho. Em 2014, o goleiro campeão da 2a. divisão do CF7 2014, o professor Ricardo Liberato, pegou penalti na partida decisiva, apesar da conhecida deficiência visual.

Entre os jogadores de linha são vários os casos de superação. O zagueiro e capitão da equipe do Trapiá, Damião, figura há 3 anos entre os principais nomes do CF7. Ele possui uma deficiência que deixa um de seus braços praticamente sem movimento. Neste fim de semana passado, o time do Bom Jesus estreou Alex que nitidamente possui uma omoplata mais alta do que a outra e foi uma das boas novidades do fim de semana com uma marcação firme e um toque de bola refinado. E assim seguem os exemplos provando que ruim mesmo é o preconceito.

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